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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Delimitações.


Prenhe de uma paixão externada
desenho em contornos poéticos
silhuetas geométricas, advindas
dessa inculta métrica onde  tento
os sentimentos expressar
plácidos desejos delineiam 
meu querer em tortuosas rimas
onde tento driblar o íntimo
de uma assimetria carinhosa
e de uma dissonância amorosa
Os pendores morais , traçam seus limites
e fronteiras, onde o profano tem
sua ressonância e a improbidade do amor
impõe a dureza da incompreensão,
da negação da liberdade  para qualquer aventura
onde o coração é o único beneficiário.


J. R. Messias

2 comentários:

  1. Nossa, que lindas metáforas!
    Um poema construído com extrema sensibilidade e maestria...
    Amei o desfecho, muito empolgante poder ter acesso a estas pérolas, é um mergulhar profundo, cheio de surpresas...
    Já sou tua fã, com gosto! Aplausos!

    Fica bem, boa noite =)

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  2. Lu, se quando criança, soubesse que as metáforas eram e são melhor esconderijo que existe, não me esconderia atrás dos muros, árvores etc (risos). A riqueza de nossa língua é emocionante e se existe alguma maestria no que eu, tu e todos os poetas escrevem, temos que agradecer a nossa amada Língua Portuguesa.
    Agora, é claro que agradeço seu carinhosos elogios, que muito me alegram partindo de uma pessoa que tem background para tal. Se assim escrevo, é por que devo (acho que todos nós devemos) respeito aos que nos leem, aos que nos cobrem de carinho e elogios. Fico feliz que meus escritos (até os que considero herméticos, como este), tenham atingido o teu íntimo poético.

    Vielen Dank, Lu e um abração

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